Autora ϟ●• Helen Fielding
Páginas ϟ●• 322 (ed. bolso)
Editora ϟ●• BestBolso
Nota ϟ●• 8
Sinopse
Livro que inspirou o filme estrelado por Renée Zellweger. O romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma mulher solteira, de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Uma história aparentemente comum, mas narrada em estilo impecável e extrema sensibilidade. Numa demonstração de acuidade, a autora tira do cotidiano de uma balzaquiana a matéria-prima para um livro memorável.
ϟ●•
Conhecer a Bridget foi uma experiência agradável. Mas não passou muito disso. Em nenhum momento me surpreendi ou pensei "Ai meu Deus, que livro ótimo".
Bridget tem quase seus 30 anos e ainda não se casou. É claro que isso rende alguns aborrecimentos para a moça: a família fica cobrando e fazendo piadinhas. Na última ceia de Natal, tia Una resolveu apresentar o homem dos sonhos de Bridget, com certeza seu futuro marido, segundo as expectativas da família: Mark Darcy, um cara completamente sem senso de moda (ele estava usando um suéter amarelo com triângulos) e intelectualmente chato (ele só perguntou a Bridget qual livro ela estava lendo no momento).
Mas as coisas na vida de Bridget vão mudar agora que é ano novo. Ela prometeu parar de fumar, de beber, prometeu chegar aos 49kg novamente e, o mais importante...encontrará um amor. E ela realmente faria isso, não fossem os problemas que seus pais começam a passar, a crise que a melhor amiga está sofrendo no casamente e...ah, Daniel. Daniel Cleaver, seu chefe no trabalho e o cara com quem Bridget anda trocando mensagens pelo computador.
"Sua saia é curta" daqui, " Queria conhecer sua saia mais de perto" dali e voilà: Bridget está na cama de Daniel. (Espero que não tenha criança lendo isso aqui.) E no outro dia o cachorro cafajeste Daniel nem olha para Bridget.
Desesperada e apaixonada, a moça recorre aos amigos, principalmente à Tom, seu melhor amigo. A ordem é ignorar Daniel. E não é que dá certo? Daniel cai aos pés de Bridget! E não, isso não é spoiler gente. Tem muito pra acontecer ainda. Ou vocês acham que Bridget, a azarada Bridget ia se dar bem assim? Não não E não.
Eu gostei da Bridget, gostei do jeito com o qual ela ultrapassa as tristes barreiras da depressão. O que, você achou essa última frase um pouco dramática? Pois é exatamente assim que a Bridget lida com as coisas. É um drama que só! "Ai meu Deus, o cara com quem eu sai ontem não tá olhando na minha cara. E daí que eu fui fácil?? E daí???". É mais ou menos isso.
A moça não dá valor pra ela mesma e acha que a vida é ela encontrar um amor e casar. Não importa se ela faz um super sucesso no trabalho ou se é irreverente e pode conseguir o que quer. Do que adianta ter tudo se ela não tiver um marido, filhos e tiver que suportar as perguntas sobre um amor que a família faz? Para Bridget, nada.
É claro que ela também consegue ser divertida em alguns momentos e que, de uma forma ou de outra, ela acaba ajudando e se preocupando com os amigos que tem. Mas na maior parte do tempo, ela só fala do Daniel e de como ela o quer ao seu lado. Tudo nas páginas do livro é Daniel. Pelo menos em 80% da história. Depois ela acaba arrumando outra saída pra encontrar a felicidade. [/SPOILER Leia-se "OUTRO AMOR"./]
Tenho que criticar o livro em outro pequeno detalhe. Em 100% das vezes, Bridget só pensa nela, e nada mais importa. Tem um momento que isso me deixou revoltada, mas não posso contar aqui porque é spoiler. Ela é muito individualista, e se pra se dar bem ela precisar ver um amigo na lama (a não ser que esse amigo fosse Tom), ah... ela jogaria esse amigo na lama e ainda pisaria em cima, meus caros! Chega um momento em que você percebe que o que ela quer não é somente ser feliz. Ela quer uma reputação, quer ser respeitada. E isso não é totalmente uma qualidade.
A mãe de Bridget é completamente o oposto da filha. Faz todas as loucuras possíveis e pouco lhe importa o que vão sair dizendo dela por aí. Embora tenha aprontado um pouquinho, talvez seja ela a minha personagem favorita do livro.
O diário de Bridget Jones é um livro divertido de se ler, mas não é essencial na lista de ninguém.
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Quem sou eu
- Letícia Iauch
- 18 anos, estudante do 1°semestre de Publicidade e Propaganda. Acredita em Deus mais que em qualquer outra coisa. Apaixonada por sua família, filmes e pelos livros, claro. Viciada em seriados (The Vampire Diaries, Arrow, Grey's Anatomy, Two and a Half Men, entre muitos outros), poderia passar o dia assistindo-os. Fazer as pessoas sorrirem, é algo do qual não abro mão :)
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