Nome ϟ●• Dezesseis Luas - Beautiful Criatures
Autor ϟ●• Kami Garcia & Margaret Stohl
Páginas ϟ●• 485
Editora ϟ●• Galera Record
Nota ϟ●• 8

Sinopse

Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona. Eleito pelo Amazon um dos melhores livros de ficção de 2009. Direitos de tradução vendidos para 24 países. Um filme da série está sendo produzido. "Pacote completo: um cenário assustador, uma maldição fatal, reencarnação, feitiços, bruxaria, vudu e personagens que simplesmente prenderão o leitor até o fim..."  

 ϟ●•

O que me chamou atenção nesse livro - além da sinopse arrebatadora-, foi o fato de ser um YA narrado por um cara. Sim, um homem. Aí você pensa que não vai ter aquela mocinha melosa, que não vive sem seu amado, e você se alegra com esse fato. Só que é o seguinte: homens também podem ser melosos e pegajosos. Ethan Wate é uma prova disso.


Ethan tem sonhos estranhos, sonhos com uma garota que ele nunca viu na vida. E os sonhos são muito reais, ele até acorda suando e cheio de lama às vezes. A garota é linda, mas sempre escapa de suas mãos, ele sempre a perde.
É claro que Amma, a babá governanta da casa de Ethan, coloca alguns alhos no quarto do rapaz, para espantar os maus espíritos. Ela é curandeira, sabe. É ela quem cuida de Ethan após a morte da mãe do rapaz, já que o pai dele agora vive trancado no escritório.
E a vida em Gatlin é essa, todo mundo sabe da vida de todo mundo, os anos escolares são sempre os mesmo, nunca há nenhuma novidade. Nenhuma novidade até Lena Duchannes chegar à Gatlin. Lena Duchannes, a sobrinha do recluso Macon Ravenwood, que nunca foi visto na cidade. Só isso já seria motivo para Lena ser alvo das maldades do pessoal da escola. Mas além disso, Lena ainda é a esquisitona, que usa roupas pretas e que senta na primeira fileira. Quer piorar? Ela tem atitudes de bruxa. Sim, já quebrou um vidro inteiro só com um olhar. É claro que querem expulsar a garota da cidade.
Ah, eu citei o fato de que Lena é a garota dos sonhos de Ethan? Não, não é porque ela é linda nem nada disso. Ela é a garota com quem Ethan sonha. Aqueles sonhos. Pois é, muitos segredos giram em torno de Lena, de seu Tio Macon, de sua família e de sua história. Lena não é uma bruxa, mas não fica longe disso. Ela é uma Conjuradora. E eu não sei explicar de outra forma essa histórias de Conjuradores, sem soltar spoilers, a não ser dizendo que Conjuradores são espécies de bruxos. Não conte à eles que eu disse isso, eles odeiam ser chamados de bruxos


Dezesseis Luas é escrito por duas autoras. Mas aqui não é feito nada ao estilo P.C Cast e Kristen Cast. A narrativa não é perdida, as personagens tem composição, é uma história bem construída, com detalhes muito bem colocados. Logo nas primeiras páginas é possível perceber que as duas escrevem muito bem. 
Mas escrever bem nunca foi e nunca vai ser sinônimo de escrever um bom livro. Não estou dizendo que Dezesseis Luas é ruim. Não mesmo, eu gostei até. Mas sabe a sensação de que faltou algo? Então, você acaba de ler e sente que aquele final podia ter sido melhor, mais bem explicado. Porque todo mundo no universo literário sabe que em 99% dos casos, o final sempre favorece o herói. Mas para favorecer o herói, o leitor quer algo concreto, e não uma página escrita na correria, com um final tirado do além. É isso que aconteceu com o final de Dezesseis Luas: parece que as autoras inventaram um negócio tirado do fundo do poço, só para dar continuidade à série. Porque, venhamos e convenhamos, qualquer um que ler Dezesseis Luas vai saber o final que essa série vai ter. E juro, se tiver um final diferente do que eu penso, eu vou levantar e aplaudir as autoras em pé.
Mas tudo bem, Dezesseis Luas tem pontos positivos, é claro que tem. Como as autoras escrevem bem, o livro me envolveu na história. Eu me senti em Gatlin mesmo, cercada daquele pessoal chato. Gatlin me lembrou Forks. Sabe, cidade pequena, todo mundo fofoca da vida de todo mundo. Ainda bem que o Ethan não é um vampiro e que ele não conheceu a Lena na aula de Biologia.
Ah, o Ethan me irritou. Embora fosse muito fofo o amor dele pela Lena, ele se mostrou um rapaz muito chorão e pegajoso. Talvez se ele tivesse se comportado com mais postura diante de tudo, tivesse sido melhor.
Se eu vou continuar a série? Fazer o que , eu já comecei mesmo. O jeito é terminar. E torcer para que eu ganhe o próximo volume em mais uma promoção da Galera Record, como aconteceu com Dezesseis Luas \o


2 comentários:

  1. Ei Lets!
    Que milagre vc por aqui *.*
    Então, concordo com vc! Eu fiquei surpresa pela história ser contada pelo homem, mas não AMEI a história.
    Eu acho que algumas partes as autoras deram as mesmas informações, prolongaram a narrativa. Acho que poderia ter umas 100 páginas a menos (considerando um final com mais explicações).
    Sou igual a vc. Vou ler o próximo livro para saber o que vai dar...
    Bjins

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  2. acho q td mundo gosta do fato de ser um livro com um menino como narrador, é bom ter uma visão diferente ne? qnd escrevi a resenha desse livro falei a msm coisa!
    bjs

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